MIDIATECA DE SENDAI E A RENOVAÇÃO DA TRADIÇÃO MODERNISTA

 

AUTORAS: 

Geany Gabriely Furtado Oliveira (ArqUrb/UEG) - e-mail: geany_gabriely@hotmail.com

Vitória Gomes de Araújo Santos (ArqUrb/UEG) - e-mail: vitoria_aqui@hotmail.com

RESUMO

O presente trabalho, intitulado Midiateca de Sendai e a Renovação da Tradição Modernista, tem como objetivo analisar e discutir o projeto ganhador de um concurso realizado no ano de 1995, com o inovador programa de uma biblioteca de mídias para a prefeitura de Miyagi, Japão. Num primeiro momento faz-se uma análise da obra de Toyo Ito, comparando-a aos 5 pontos da arquitetura modernista, uma vez que o arquiteto pretende dar novos significados aos preceitos modernistas. Em seguida, faz-se uma análise da utilização dos diagramas de energia como método projetual, comparando à postura adotada por Tadao Ando na incorporação de elementos naturais na arquitetura. Para fomentar as discussões levantadas foram utilizadas as obras de: Montaner, “Do Diagrama às Experiências, Rumo a Uma Arquitetura de Ação” (2017) e “A Condição Contemporânea da Arquitetura” (2015); Antón Capitel, “Mediateca de Sendai, de Toyo Ito” (2010); Tadao Ando, “Por Novos Horizontes na Arquitetura” (1991). Desta maneira, este estudo pretende abrir caminho para questionar o método projetual contemporâneo, que ainda se encontra muito preso aos ideais funcionalistas, e para futuras críticas que se direcionem ao projeto da Midiateca de Sendai.

PALAVRAS-CHAVE

Midiateca de Sendai, Arquitetura Contemporânea, Diagramas de Energia, Toyo Ito, Modernismo

INTRODUÇÃO

                O primeiro edifício japonês a ser concebido para comportar o então inovador programa de “midiateca”, uma biblioteca de mídias que permite que todas as camadas da população entrem em contato com o fenômeno da globalização através do livre acesso à internet. Nada mais coerente para abrigar um uso pautado pela tecnologia do que um volume que exala modernidade, ou seria modernismo? Como uma proposta que assumidamente se baseia na tradição modernista pode conter as formas do futuro? Seriam os diagramas de energia os melhores substitutos para o funcionalismo? Percebemos na Midiateca de Sendai um novo olhar e uma nova releitura das características modernistas, que foram incorporadas de forma inovadora no edifício.

Imagem 1 - Midiateca de Sendai - Toyo Ito - 1995/2000

Fonte:https://www.revistahabitare.com.br/geral/uploads/2017/04/ToyoIto-13.jpg


    O projeto do Arquiteto Toyo Ito para a prefeitura de Miyagi surge a partir da abertura de um concurso em 1995, proposto pelo novo prefeito recém-eleito como uma maneira de representar seu compromisso com a transparência após escândalos de corrupção virem à tona no mandato do prefeito anterior. O programa proposto era de grande diversidade, incluindo uma biblioteca, uma galeria de arte, um centro de mídias e de serviços para pessoas com deficiência, tendo como principal característica o livre acesso dos cidadãos. A proposta, escolhida dentre 235 outras, alia a tradição modernista à liberdade contemporânea, comportando a tecnologia no cerne da arquitetura e a transparência como partido, representando os ideais para o futuro da cidade e permitindo constantes transformações no uso da arquitetura.

    O partido arquitetônico se baseia em 3 conceitos principais, a “pele”, o “tubo”, e a “chapa” (Imagem 2), organizados de forma a driblar a artificialidade que a arquitetura apresenta ao se inserir no espaço natural, eles criam o vazio habitável que permite que o usuário se comunique com a edificação, com as funções que ela abriga e com outras pessoas.

Imagem 2 – Sistema de pele, tubo e chapa

Fonte:https://kmckitrick.files.wordpress.com/2010/09/diagram_1.jpg?w=768&h=601


                  
O programa desenvolvido no projeto apresenta uma recepção, um café e uma loja no térreo, juntamente com uma praça interna que comporta diferentes atividades (Imagem 3). O primeiro andar já possui um programa mais variado que o térreo. É um local destinado às diversas atividades e de acesso universal, entre elas está incluso uma biblioteca de material audiovisual, um gabinete de inquérito para pessoas com deficiência visual e auditiva, uma biblioteca infantil, sala de puericultura e administração (Imagem 4).

Imagem 3 – Planta e foto térreo

Fonte:https://www.smt.jp/en/about/images/draw1f.png

Imagem 4 – Planta e foto do primeiro andar

Fonte:https://www.smt.jp/en/about/images/draw2f.png

             
No segundo e terceiro andar está localizada a Biblioteca Sendai Shimin, uma das bibliotecas públicas da cidade, que abriga tanto livros de acervo livre quanto acervo restrito, e dos mais variados assuntos (Imagem 5).


Imagem 5 – Planta e foto do terceiro andar

Fonte:https://www.smt.jp/en/about/images/draw3f.png 

    No quarto andar se encontram seis galerias que funcionam como local de exposição, mas que não seriam destinadas para uso profissional (Imagem 6). Enquanto o quarto andar era destinado para o uso “amador”, o quinto foi destinado para exposições profissionais (Imagem 7).


Imagem 6 – Planta e foto do quarto andar

Fonte:https://www.smt.jp/en/about/images/draw5f.png

Imagem 7 – Planta e foto do quinto andar 

Fonte:https://www.smt.jp/en/about/images/draw6f.png

    O sexto e último andar de uso funcional concentra o Estúdio, que foi pensado para ser um dos espaços mais interativos da Midiateca. A ideia era poder abrigar qualquer grupo que tivesse interesse em fazer trabalhos e atividades através de meios digitais, além de poder usá-lo para divulgações, formando um espaço de uso criativo e acessível para qualquer pessoa (Imagem 8).

Imagem 8 – Planta e foto do sexto andar

Fonte:https://www.smt.jp/en/about/images/draw7f.png

        A arquitetura desenvolvida por Toyo Ito experimenta com a ideia dos diagramas de energia, definidos por Montaner, em seu livro “Do Diagrama às Experiências, Rumo a Uma Arquitetura de Ação” (2017), como um meio diagramático de elencar, interpretar e abstrair as condicionantes da realidade, dando margem pra a constante transformação das formas. No entanto, a arquitetura do diagrama tem lógicas tão circunscritas a ela mesma que acaba por minar o espaço do questionamento. Seus caminhos são tão arbitrários que se torna praticamente impossível julgar a coerência do discurso, uma vez que ele depende exclusivamente do juízo do projetista.

    Esse estado de lógica inabalável que a obra imprime pode ser confirmado pela falta de trabalhos acadêmicos que de fato façam alguma crítica ao projeto, sendo a enorme maioria da produção somente dedicada ao estudo e à descrição da Midiateca de Sendai. Um dos poucos discursos de crítica à Ito pode ser encontrado na obra de Montaner, “A Condição Contemporânea da Arquitetura” (2015), que enxerga que com o passar do tempo, ele desenvolve um vocabulário formal que se torna sua assinatura. Deixa de lado as particularidades de cada projeto e a lógica dos diagramas, que é permeada pela mudança, passando a utilizá-los de forma leviana para justificar o uso de determinada linguagem.

    Em complemento ao debate que Montaner abre sobre tal prática projetual, vemos uma grande aproximação à própria história do modernismo, um discurso de ruptura e inovação que com o passar do tempo se torna mero catálogo estilístico. Toyo Ito pretende dar novos contornos à tradição modernista, mas acaba por repetir as falhas advindas do chamado Estilo Internacional. Estaria toda a arquitetura que se aproxima do modernismo fadada a replicar os mesmos erros?

    O projeto para a cidade de Sendai é a obra síntese que vai colocar o nome de Ito em destaque internacional, assim como a Villa Savoye de Le Corbusier. É a experiência exitosa que mais tarde abrirá espaço para a repetição. Ela se propõe a fazer uma revisão contemporânea dos conceitos modernistas, e, de fato, o faz. Dos chamados 5 pontos da arquitetura moderna (planta livre, fachada livre, pilotis, terraço jardim e janela em fita), elencados, também, por Le Corbusier, 4 são empregados na midiateca, todos eles sendo possibilitados pelo emprego do sistema dom-ino (lajes apoiadas em pilares, liberando as paredes da condição de estrutura e tornando-as mero fechamento).

Imagem 9 – Sistema de “chapas” e “tubos”

Fonte:
https://i.pinimg.com/originals/47/67/ff/4767ffd7d15dc17bf51f437185e7fd37.jpg

    Podemos observar que a planta livre, de acordo com os cinco pontos, foi traduzida na Midiateca a partir da junção de dois dos três conceitos principais do partido arquitetônico do Ito, que são a “chapa” e o “tubo” (Imagem 9). Começando pela chapa, ela se trata das lajes horizontais que formam os espaços de convivência do edifício, sendo uma das únicas delimitações visuais perceptíveis. Elas foram estreitadas ao máximo para que não obstruíssem a percepção dos “tubos”, sendo dispostas em variados pés-direitos, ajudando a conferir organicidade e a separação dos programas existentes. As plataformas, pensadas para distribuir as cargas dos abalos sísmicos são feitas de um “sanduíche” metálico, com duas placas que encapsulam uma estrutura de colmeia, a qual utiliza de três malhas diferentes para se ligar aos pilares.

    Nas lajes é onde ocorre a maior representação dos conceitos de liberdade e transparência, uma vez que os programas raramente são delimitados por paredes propriamente ditas. Os diferentes usos são sugeridos através do mobiliário, e quando há a necessidade de barreiras físicas entre os espaços, são usadas chapas planas translúcidas de policarbonato (Imagem 10), cortinas e paredes móveis, de forma que o usuário cria sua própria circulação ao explorar o ambiente.

Imagem 10 – Chapas translúcidas como barreira entre os espaços

Fonte:https://www.archiweb.cz/cache/images/buildings/gallery/picture_334_28.jpg-389x310-mediateka-v-sendai.jpg?algorithm=1&mtime=1350748095


    
               Enquanto isso os “tubos”, além de assumir grande papel na planta, podem se definir como os pilotis, que se tratam de um espaço sob o edifício que permite a livre circulação de pedestres. É obtido através da elevação do volume edificado sobre pilares, sendo proposta no programa uma “praça interna” no térreo com possibilidade de ser aberta ou fechada de acordo com a necessidade do usuário, fazendo a mediação entre interno e externo.

    Além de caracterizar a formação estrutural do prédio, os pilares conferem apelo estético, pois se apresentam em formas inspiradas pela fluidez que a matéria assume quando submersa em água, como algas marinhas. A composição é feita utilizando canos metálicos cilíndricos que se ligam numa formação que se assemelha ao “esqueleto” de modelagens virtuais em três dimensões, unindo dois fortes conceitos da obra, a tecnologia e a organicidade.

    Os treze pilares vazados formam caminhos que cortam os planos horizontais do edifício com diâmetros e posições diferentes em cada um deles reforçando a forma biônica (Imagem 11). Foram dispostos em sua maioria nas extremidades afim de não atrapalhar a circulação horizontal e permitir uma fluidez do programa. Além de possibilitar o empilhamento das lajes em altura e garantirem resistência estrutural a abalos sísmicos, eles ainda fazem a conexão entre elas, distribuindo a iluminação, o cabeamento, o encanamento e a ventilação, comportando a circulação vertical por elevadores e escadas nos 4 cantos do prédio.

Imagem 11 – Dimensão e posição dos pilares

Fonte:
https://kmckitrick.files.wordpress.com/2010/09/served_servant_section.jpg?w=768&h=580


    A janela em fita e a fachada livre se mesclam, criando planos de vidro, da mesma forma que se apresentam na arquitetura modernista de Mies van der Rohe, sendo observados no conceito de “pele” criado pelo arquiteto. Ela é pensada como a membrana que encapsula as células nos seres vivos, formada por planos de vidro que envolvem o prédio. Com ela é possível conferir a propriedade da semi permeabilidade à uma composição artificial, sendo capaz de separar espaço interno e externo de forma extremamente fluida, permitindo uma continuidade visual e, portanto, integração entre a arquitetura e a cidade.

    Tal qualidade é alcançada através de uma dupla camada de vidro, fixada com hastes metálicas perpendiculares às placas de vidro, tornando os pontos de junção praticamente imperceptíveis, além disso, o espaço entre as camadas serve como isolante termo acústico (Imagem 12).

Imagem 12 – Dupla cama de vidro

Fonte:
https://pruebaparajavi.files.wordpress.com/2012/01/38.jpg


                   Tendo isso em mente e levando em consideração as críticas de Antón Capitel à obra de Ito, em seu artigo “Mediateca de Sendai, de Toyo Ito” (2010), na qual ele defende que a arquitetura proposta não nega e nem copia a tradição modernista, ela aprimora os aspectos mais exitosos e reinventa os menos apropriados de acordo com a percepção do arquiteto. Traz como sua maior diferenciação a configuração espacial interna, de forma que, a malha ortogonal que confere impessoalidade e artificialidade é transformada em uma composição mais organicista, sem perder o aspecto racional que a estrutura possui.

    Capitel considera a liberdade dessa planta um grande ponto de ruptura com a produção modernista, quase como algo inédito, porém não compartilhamos de tamanho entusiasmo. A planta livre foi um conceito muito bem explorado por Mies van der Rohe, principalmente na residência Farnsworth e no Pavilhão de Barcelona, portanto, o livre-arbítrio do usuário não nos parece tão exclusivo ou inovador. O quê realmente nos parece diferenciar da tradição modernista são as justificativas que Ito dá para o posicionamento dos elementos que constituem a arquitetura, enquanto o modernismo buscava explicações na funcionalidade, ele faz o uso dos diagramas, que forçam uma perspectiva arbitrária a ser vista como verdade absoluta.

    Único ponto que entramos em contradição ao discurso de Ito está na forma como o edifício tenta se estabelecer em conjunto com a natureza. Primeiramente observando o discurso do próprio arquiteto em como o edifício foi pensado temos que a estrutura proveio inicialmente da síntese de algas marinhas, e o formato, junto à materialidade da Midiateca, teria um caráter de aquário onde tudo que está circunscrito pudesse fluir.

    Esse traço da estrutura vertical em tubos também é fortemente associado à uma árvore, devido a forma como ela se desenvolve ao longo dos pavimentos, de maneira orgânica, e ao aspecto das tubulações que lembram ramificações. A “pele” de vidro também pode ser vista como uma forma de trazer o exterior para o interior, assim podendo conectar o ambiente natural ao edifício. Até então, o discurso parece muito coerente, pois a própria arquitetura japonesa se caracteriza por ter esse caráter de não estabelecer um limite entre obra e natureza, de forma que seja difícil distinguir uma diferença entre interior e exterior, onde é a pele de vidro que aparenta sustentar esse caráter.

    Entretanto ao se observar outros arquitetos da produção oriental e seus discursos, como por exemplo Tadao Ando, percebemos que essa linguagem da natureza na Midiateca de Sendai talvez não se apresente tão coerente quanto parecia. Como o próprio Ando, em sua publicação “Por Novos Horizontes na Arquitetura” (1991), descreve sobre o ambiente natural dentro da obra arquitetônica, esta deve se apresentar nas formas de elementos naturais, como água, luz, vento, céu e vegetação, de forma que ele se torne presente e sensibilize o usuário.

    Pensando assim e analisando o edifício percebemos que por mais que haja uma transparência entre interior e exterior, a luz proporcionada pelas paredes de vidro não causam nenhum tipo de sensação que pudesse de fato comover quem estiver dentro. Isso porque o tratamento dado a esse recurso de transparência parece não ter sido utilizado de forma a inovar ou trazer um aspecto especial à iluminação natural.

    Além disso, percebemos que nem mesmo tentar trazer uma conexão entre a vegetação fosse algo justificável dentro do sentido de transparência, pois a Midiateca se insere dentro de um ambiente urbano que não possui parques ou áreas verdes em seu entorno. O mais próximo que ela chega desse conceito se deve à avenida em frente à entrada principal, pois esta possui volumes consideráveis de árvores em toda a sua extensão. O próprio edifício ocupa toda a dimensão do lote, impedindo que fosse viável a construção de espaços verdes que não fossem em seu interior, ou seja, todos os lados que o circundam são compostos por nada além de uma paisagem urbana que não trás nada de diferente no quesito de vegetação ou que agregue de forma a realmente trazer ao usuário tal conexão (Imagem 13).

Imagem 13 – Entorno da Midiateca

Fonte:
https://kmckitrick.files.wordpress.com/2010/09/00-aerial-small.jpg?w=768&h=584

    A própria escolha do arquiteto para as fachadas contradiz essa ideia de deixar o edifício aberto para a paisagem externa. Isso porque cada uma das fachadas do edifício apresenta uma configuração diferente, a sul é revestida com vidro transparente; a oeste, que contém as escadas de emergência, é recoberta por brises (Imagem 14); as leste e norte apresentam diferentes materialidades em cada andar, sendo elas o vidro transparente, policarbonato, vidro jateado e placas de alumínio (Imagem 15). Essa observação nos leva a pensar que até mesmo o próprio edifício tenta direcionar o olhar do espectador para pontos específicos, fugindo da ideia de liberdade.

Imagem 14 – Fachada Oeste
Fonte: https://img.haikudeck.com/mi/D3438EBC-1519-49C7-BDED-4280DB6903B0.jpg



Imagem 15 – Fachadas Leste e Norte

Fonte: Google Street view

    Todas essas análises e observações, tanto do edifício quanto de referências externas, nos levam a concordar com a afirmação de que a midiateca de fato renova os pontos positivos do modernismo, colocando-os sob uma nova interpretação e formando uma nova linguagem. Porém, notamos que o arquiteto ainda se vê muito restringido pela necessidade de justificação que o modernismo impõe com o funcionalismo, utilizando os diagramas de energia para justificar decisões que conferem apelo estético ao edifício, mas seria isso de fato necessário?

    As obras produzidas posteriormente nos provam que Ito não utiliza os diagramas em seu real potencial, sendo assim, não se identifica com tal metodologia. Desta forma, esta postura por ele assumida nos parece equívoca, no sentido de que não mais se estava num período entre guerras que exige total economia, e como já foi provado pelos pós-modernistas, a beleza de uma construção é tão importante quanto sua função. Portanto, a necessidade de justificativa imprimida pelo uso dos diagramas não seria apenas um fator limitante da liberdade projetual?

REFERÊNCIAS

CAPITEL, Antón. Mediateca de Sendai, de Toyo Ito. Cuadernos de Proyectos Arquitectónicos, n. 1, p. 37-40, 2010.

ITO, Toyo. Sendai Mediatheque. Actar, 2003.

ITO, Toyo. Mediatheque blurring Architecture, blurring boundaries. Steelandglass, 2015.

JORDANA, Sebastian. "Vídeo: Um documentário sobre a Mediateca de Sendai de Toyo Ito" [Video: A documentary on Toyo Ito's Sendai Mediatheque]. 19 Mar 2013. ArchDaily Brasil. (Trad. Britto, Fernanda). Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-103893/video-um-documentario-sobre-a-mediateca-de-sendai-de-toyo-ito>. Acesso em: 27, set. 2020.

SVEINVEN, Megan. "AD Classics: Sendai Mediatheque / Toyo Ito & Associates". 09 Mar 2011. ArchDaily. Disponível em: <https://www.archdaily.com/118627/ad-classics-sendai-mediatheque-toyo-ito>. Acesso em:  27, set. 2020.

SENDAI MEDIATHEQUE. SMT, 2019. Disponível em: <https://www.smt.jp/en/>. Acesso em: 27, set. 2020.


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