FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO: UMA CONTINUAÇÃO DO LUGAR

AUTORES:

Hyan Martins da Silva (ArqUrb/UEG) - e-mail: hyandasilva@gmail.com

Karina Assis Silva (ArqUrb/UEG) - e-mail: karina09assis@gmail.com

RESUMO

O presente trabalho analisa o edifício da Fundação Iberê Camargo, direcionando uma discussão acerca do papel desse edifício no lugar. Para tal, é traçado o perfil do arquiteto português Álvaro Siza, autor do projeto, através do estudo de caso de algumas de suas obras mais relevantes na arquitetura. Assim, pretende-se estabelecer uma sucinta análise dos motivos que tornam a Fundação Iberê Camargo indissociável do lugar em que está inserida e suas relações com o entorno, os usuários e o próprio acervo do artista plástico que dá nome ao museu.

PALAVRAS-CHAVE

Fundação Iberê Camargo, Álvaro Siza, lugar.

INTRODUÇÃO

A construção da Fundação Iberê Camargo iniciou-se se em 2001 com o intuito de abrigar o acervo do artista gaúcho que carrega seu nome. Iberê Camargo, nascido em 1914 na cidade de Restinga Seca, no interior do Rio Grande do Sul, foi um importante nome para o meio artístico e intelectual brasileiro. Entre suas principais atividades, está a participação na organização do Salão Preto e Branco em 1954.(PORTAL IBERÊ CAMARGO, 2008?).  Conhecido por representar sua expressividade artística através de diversas camadas de tinta sobre tela, Iberê não participou de uma corrente específica, mas produziu mais de mil obras, percorrendo do campo figurativo ao abstracionismo.

Tal notoriedade fez com que, após seu falecimento, em 1994, fosse considerada a criação de um museu para eternizar sua trajetória artística. De 1998 a 2008, seu acervo foi exposto na casa onde o artista viveu boa parte de sua vida. Em 2008, ano de inauguração da Fundação Iberê Camargo, a exposição foi transferida para a sede oficial, projetada pelo arquiteto português Álvaro Siza. Considerada uma das principais obras do arquiteto, a Fundação Iberê Camargo recebeu o troféu de ouro da 8ª Bienal de Arquitetura de Veneza.

O museu foi construído numa área doada em 1996 pelo governo do Rio Grande do Sul. Está localizado em Porto Alegre, às margens do Rio Guaíba e em frente à movimentada Avenida Padre Cacique. A edificação de quatro pavimentos mais subsolo substitui uma antiga pedreira rodeada por um morro e tem como principal símbolo rampas geometrizadas que constituem o espaço interno e o espaço externo do edifício ao mesmo tempo.

Fundação Iberê Camargo e seu entorno imediato. Fonte: Divulgação/ PMPA

1 ANÁLISE DA FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO

Apesar de possuir considerável grandiosidade formal, o primeiro edifício brasileiro de Álvaro Siza não compete com o local, mas torna-se parte dele. O arquiteto teve, sobretudo, o cuidado de encaixar os blocos no estreito espaço entre o morro e a avenida, mantendo as alturas da paisagem natural circundante. A forma como o edifício foi pensado faz um convite para que os visitantes usem o elevador para acessar diretamente o quarto andar e, a partir dali, adentrarem ao universo de obras da exposição permanente do artista Iberê Camargo.

Internamente, o edifício direciona o usuário ao melhor percurso para a experimentação das obras. O edifício se fecha para o interior e possui poucas e pequenas aberturas para a paisagem externa, fazendo com que a vista do rio Guaíba não compita com as artes de Iberê Camargo, reservadas ao interior (PORTAL VITRUVIUS, 2008).

O edifício consiste em uma plataforma regular no subsolo - que acontece sob a avenida Padre Cacique e é verticalizado numa forma irregular nos demais pavimentos, onde a circulação principal é feita através dos volumes de rampa que se deslocam do corpo principal do edifício. Além disso, o volume principal possui um átrio central que vai  do primeiro ao quarto pavimento, destinado às exposições temporárias de outros artistas.

Perspectiva interna das rampas e do átrio central. Fonte: Leonardo Finotti

Abertura do edifício para o Rio Guaíba. Fonte: Grazielle Bruscato

Estacionamento do subsolo. Fonte: Nelson Kon

2 COMPREENDENDO O PERFIL DO ARQUITETO

Para se compreender o processo de formação da Fundação Iberê Camargo como parte integrante do organismo do lugar, precisamos analisar a fundo os procedimentos utilizados por Álvaro Siza para a concepção de seus demais projetos. Siza sofreu grande influência da arquitetura modernista, utilizando formas geometrizadas, minimalistas e materiais tecnológicos para sua época, como o concreto branco. Todavia, não se limitou a apenas este estilo da arquitetônico, tampouco a um só tipo de construção, como o mesmo afirmava:

Sou contra essa ideia de especialização. Gosto de diversificar o meu trabalho, quero e tenho feito um pouco de tudo. Não se pode fazer bem um bairro social ou um museu sem ter feito casas. A arquitetura é só uma. As mãos que desenham e as mãos que constroem, seja o que for, são sempre as mesmas”.(SIZA, Álvaro).

Adotando uma postura notoriamente expressionista em suas obras, Siza construiu sua individualidade no campo da arquitetura por meio da mistura entre a preocupação com a cultura e história do lugar e seu compromisso com a modernidade. Daí, surge a indagação: é coerente adjetivar Álvaro Siza como um arquiteto moderno? De fato não, uma vez que as correntes arquitetônicas podem ser marcadas pelo movimento pendular (usando como partido a ordem cronológica das primeiras manifestações de cada estilo). Sendo assim, se o movimento moderno surge em prol do novo em contraponto a qualquer influência de arquiteturas anteriores, Álvaro Siza se encaixa como pós moderno, visto que assumidamente mergulha na cultura de cada lugar onde concebe seus projetos e leva em consideração as produções anteriores.

Apesar da adoção do termo “pós” na arquitetura como propósito de antagonismo, como interpreta Harvey (1992), ou seja, pós-modernidade como a rejeição a todo projeto da modernidade, ainda é muito difícil disacociar o olhar de alguns edifícios do arquiteto Álvaro Siza da estética moderna. Esse caráter será expresso brevemente através da análise de algumas obras do arquiteto a seguir, a fim de chegarmos a conceituação ideal para o estilo de Siza e como ele torna a Fundação Iberê Camargo cara-retrato do lugar onde se insere.

A casa de Chá de Boa Nova, em Leça da Palmeira, Portugal, foi iniciada em 1958 e finalizada em 1963. O terreno em questão encontra-se numa paisagem muito rochosa, com baixíssima densidade demográfica. Siza tomou como partido exatamente as peculiaridades do local, e teve como resultado um edifício com volume expressivo, mas que não compete com a composição natural de seu entorno.

Casa de Chá de Boa Nova, de Álvaro Siza. Fonte: www.revistaprojeto.com.br.

É possível apreender a influência de outras arquiteturas neste projeto, como o racionalismo e organicidade de Alvar Aalto e Frank Loyd Wright. Uma das características que mais nos chamou atenção foi a criação de um espaço que se alinha à horizontalidade do mar e expressa uma forte relação entre o exterior e o interior, por meio de aberturas que produzem imagens com enquadramentos pré-determinados por Álvaro Siza, assim como acontece na Fundação Iberê Camargo. A casa de Chá de Boa Vista dá indícios claros da preocupação recorrente do arquiteto com os lugares onde concebe seus projetos.

Outra obra relevante para nosso estudo é a Casa Alcino Cardoso, datada do ano de 1973 e localizada no Lugar da Gateira, Modelo do Minho, em Portugal. Esta é, talvez, uma das obras que mais expressam o diálogo entre o moderno e o tradicional. Inserida num local tipicamente rural, a casa possui uma materialidade que remete às antigas construções do entorno e ao aspecto vitivinícola da região.

Álvaro Siza produz um anexo a uma pré-existência construída em pedra. O arquiteto busca manter a tradição local, mas introduz novos elementos, criando uma relação entre o novo e o velho por meio de um pátio, com extremo respeito à imagem já existente ali.

Casa Alcino Cardoso, de Álvaro Siza. Fonte: Elara Fritzenwalden.

Por fim, nos atentamos para a Igreja de Santa Maria, outro projeto importante de Álvaro. A Igreja está localizada no Marco de Canaveses, em Portugal, foi iniciada em 1990 e finalizada em 1997. O principal obstáculo encontrado por Siza foi a irregularidade do terreno, que possui um declive muito acentuado. O que mais nos chama atenção novamente é a forma como Álvaro Siza consegue projetar com maestria um edifício em concordância com a forma e a história de seu entorno. Apesar de o desenho ser sua marca registrada no momento projetual, neste projeto e em muitos outros, Álvaro não se atém a criar uma forma inovadora e contrastante e opta por materiais simples e formas regulares, que confirmam seu gosto pelo lado minimalista do movimento moderno. Neste projeto, o arquiteto levou em consideração a forma e o gabarito do entorno heterogêneo e,  e tomou como prerrogativa uma construção pré-existente do Lar de Idosos da Misericórdia.

Igreja Santa Maria, de Álvaro Siza. Fonte: www.igrejasantamaria.pt

A partir da breve análise de alguns projetos de Siza, antecedentes à Fundação Iberê Camargo, esperamos desmiuçar a principal característica encontrada em quase todas as obras do arquiteto: sua preocupação com o entorno. Observa-se que no caso específico da Fundação Iberê Camargo, o edifício tornou-se tão indispensável ao seu contexto devido três fortes relações estabelecidas: edifício/ paisagem, edifício/ usuário e edifício/ conteúdo.

 

3 RELAÇÕES ESTABELECIDAS PELO EDIFÍCIO

Além dos aspectos formais já discutidos sobre a Fundação Iberê Camargo, é importante ressaltar que o edifício foi erguido por uma estrutura monolítica, sem vigas e pilares, reafirmando o caráter estrutural da obra. Não obstante, o prédio possui alta tecnologia de controle de iluminação interna através de sensores, que complementam a iluminação captada pela clarabóia; o sistema inteligente de ar-condicionados poupa boa parte da utilização de energia e reduz custos; o isolamento térmico e acústico, é dado por meio de lã de rochas que revestem as paredes em concreto branco. Houve ainda a preocupação com o aproveitamento das águas pluviais para utilização nos banheiros.

Os croquis iniciais de Álvaro Siza esboçam a maneira livre de pensar a forma de seus projetos. Neste primeiro, o desenho ainda não se assemelha com o resultado final, mas comporta-se quase que como uma extensão do morro subjacente, representa a primeira intenção de Siza em projetar um edifício que comporte-se como parte do todo. A subjeção das passarelas já é perceptível. (CEZAR, 2007)

Croqui – Arq. Álvaro Siza. Fonte: CEZAR (2007)

Nos croquis seguintes, nota-se o deslocamento preliminar dos volumes das rampas e a ideia do átrio para trazer a iluminação principal ao bloco.

Croqui do volume principal. Fonte: CEZAR (2007)
Croqui geral do complexo. Fonte: CEZAR (2007)
Croqui da área interna. Fonte: CEZAR (2007)

Desse modo, a relação edifício/ paisagem é alcançada através do volume que respeita a altura do morro, as aberturas que emolduram a paisagem externa pela perspectiva do interior do edifício, seus elementos autoportantes que estabelecem uma relação com a escultura, permitindo grandes vãos e formas irregulares que avançam sobre o rio Guaíba, como um corpo vivo pertencente à dinâmica da paisagem.

Diferente de outras obras do arquiteto, a Fundação Iberê Camargo não se assemelha com as edificações do entorno, podendo o observador não estabelecer relações com o mesmo em um primeiro momento. Ao analisar mais a fundo, percebemos primeiramente o cuidado de Siza com a altura do volume principal, que não ultrapassa o ponto mais baixo das edificações no topo do morro. Esse critério faz com que os antigos habitantes do local não tenham sua vista “roubada” pelo novo edifício, como ocorre em alguns grandes projetos contemporâneos.

A partir da análise das plantas do edifício e de depoimentos do arquiteto Álvaro Siza, nota-se a simetria dos volumes das rampas em planta com a curvatura da escarpa, podendo esse ter sido o partido formal do projeto. Além disso, os volumes menores que se espalham sobre o terreno estabelecem uma relação com o pedestre, enquanto o corpo principal comunica-se com a escala da cidade de Porto Alegre (CABRAL, Cláudia, 2009).

Outra relação clara entre o edifício e o entorno é dada pelas aberturas, elementos utilizados por Siza para manipular a visão do exterior. A maior janela possui vista para o Rio Guaíba e marca a linha do horizonte exatamente em seu eixo central, dividindo a paisagem em céu e água. Não obstante, o comprimento da janela restringe o campo de visão de modo a excluir os edifícios costeiros, moldando a vista apenas para os elementos naturais.

Uma última relação, ainda não explorada por outros autores, é a opção pela implantação do estacionamento no nível do Rio Guaíba. Ainda que a ideia mais aceita para a opção do subsolo seja a área reduzida do terreno, compreendemos tal nivelamento como uma extensão da relação entre edifício e entorno. Desse modo, a interpretação do edifício da Fundação Iberê Camargo é subjetiva, não se dá pela similaridade com  o material ou a forma das construções já existentes, mas pela harmonia entre o edifício e a paisagem, o sintético e o natural, o interior e o exterior. A forma abstrata da edificação, desse modo, não é vista como uma negação ao entorno, mas mero respeito para com o lócus.

A relação edifício/ usuário é estabelecida com quem adentra ao edifício e com quem só passa por ele. As rampas do bloco principal avançam para a avenida e o rio Guaíba como braços, que acolhem o pedestre e o trazem para um local fechado, afastam-no do fluxo intenso na escala do automóvel e o convidam para uma exposição de obras expressionistas, pensadas para serem experienciadas segundo uma ordem cronológica de produção do artista Iberê Camargo. (CABRAL, Cláudia, 2009).

Logo, chegamos à relação mais subjetiva, mas que comprova, por fim, a tese de que o o edifício não poderia estar em outro lugar e não poderia servir como abrigo permanente para outro acervo se não de Iberê Camargo. A relação edifício/ conteúdo se dá pela análise das obras e da trajetória de Iberê. O expressionismo marcante do artista homenageado conversa com a sensibilidade do arquiteto Álvaro Siza e o edifício conduz o fio da vida de Iberê Camargo como parte da narrativa e elemento fundamental para o percepção do significado da exposição.

Iberê Camargo foi um dos maiores artistas brasileiros do século XX, nascido em 1914 no interior do Rio Grande do Sul, iniciou seus estudos de pintura com apenas 14 anos. A principal característica de suas obras é a pintura camada sobre camada, que iniciam-se mais claras e coloridas e, posteriormente, são sobrepostas por paletas mais escuras. A partir dos anos 58, o carretel torna-se seu principal ícone, segundo o artista, foi seu principal brinquedo durante a infância.

Iberê Camargo em processo. Fonte: www.ucs.br.

Iberê Camargo produzia composições a partir de vários carretéis e iniciava a pintura figurativa dos objetos, que se abstraía a cada sobreposição de camadas de tinta. Sua próxima fase , no início dos anos 80, foi representada por manequins. Iberê criava personagens através de pessoas que via em seus passeios pela cidade de Porto Alegre, desenhando-as sob a estética de manequins das vitrines da Rua da Praia.

Desdobramento II”, de Iberê Camargo. 1972.

Em sua fase seguinte, Iberê passa pela transição dos objetos para a figura humana, agora como autorretrato. O artista busca rever-se em suas obras, através da mistura dos carretéis e da sua interpretação da vida. Na obra Fantasmagoria, de 1983, Iberê buscou representar a forma relacionada à matéria e remeteu a figuras do seu passado: “Sou um andante. Carrego comigo o fardo do meu passado. Minha bagagem são os meus sonhos. Como meus ciclistas, cruzo desertos e busco horizontes que recusam e se apagam nas brumas da incerteza”. (LAGNADO, Lisette, 1994, p. 35-54).

Já no fim de sua carreira, o artista se desloca para uma linha sombria, os corpos se convertem em ossadas, esqueletos, os rostos tornam-se melancólicos, como na obra “A idiota” de 1991, onde aparece uma personagem estagnada diante o mundo. Em sua última série de quadros, nomeada como “Tudo te é falso e inútil”, a paleta escura remete à noite; a indiferença existencial é o principal tema das pinturas.

A Idiota. 1991. Óleo sobre tela, Iberê Camargo.

A exaustão de Iberê Camargo diante a vida e sua doença fizeram com que sua carreira se encerrasse de forma nítida para quem interpreta suas obras. O olhar para a vida como a linha de um carretel que dá voltas, que acontece a todo instante é substituído pela indiferença diante do momento presente e apenas a lembrança do que se passou.

A exposição de Iberê Camargo conta uma história não só da vida do artista, mas do comportamento de seu entorno. A organização do acervo em retrospectiva, ou seja, se iniciando pelo seu último quadro com fim nas obras da década de 40, condiz com a circulação do edifício de Álvaro Siza, trazendo sentido para a exposição. O movimento das rampas e o caminhar helicoidal no interior do edifício atuam como a linha do carretel de Iberê Camargo, integrando o lugar, o edifício e o legado de um dos maiores artistas brasileiros

CONCLUSÃO

Diante do exposto, chegamos ao consenso da importância do Edifício da Fundação Iberê Camargo para seu lócus. Além de possuir seu significado cultural para o Brasil, trouxe de volta um pedaço da história para a população de Porto Alegre. O respeito do arquiteto Álvaro Siza para com o entorno e a cultura do local, combinado à sua interpretação, com maestria, da obra de Iberê Camargo resultaram num edifício que integra o todo, simboliza a arte contemporânea e é indispensável e insubstituível por qualquer outra obra que não faça jus a este contexto.

Este ensaio tem por objetivo contribuir com o estudo já abordado por alguns autores sobre a relação do edifício da FIC (Fundação Iberê Camargo) com a paisagem, trazendo novas relações por nós observadas e discorrer sobre o trabalho do arquiteto português Álvaro Siza na concepção do projeto com maestria e respeito à história e configuração do local.

REFERÊNCIAS

 

BRUSCATO, Grazyelle. Fundação Iberê Camargo/ Álvaro Siza. 2011. 1 fotografia. 1000x750 pixels. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-2498/fundacao-ibere-camargo-alvaro-siza?ad_source=search&ad_medium=search_result_all.

 

CABRAL, Cláudia Costa. No lugar: desenho de Siza para Porto Alegre. Porto Alegre, RS, p. 85-91, julho/ dezembro/2009. Disponível em: http://www.revistas.unisinos.br/index.php/arquitetura/article/view/4802069. Acesso em: 20/09/2020.

 

CEZAR, L. L. Arquitectura y representación: Álvaro Siza y Enric Miralles. 2007, 387 f.Tese de Doutorado - Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona, Universidade Politécnica da Cataluña, Barcelona.

 

FINOTTI, Leonardo. Álvaro Siza – Iberê Cmargo Museum. 1 fotografia. 780x527 pixels. Disponível em: https://www.world-architects.com/zh/projects/profile-view/alvaro-siza-ibere-camargo-museum?slug=leonardo-finotti-sao-paulo&projectSlug=alvaro-siza-ibere-camargo-museum.

 

FRITZENWALDEN, Elara. Álvaro Siza. 2014. 1 fotografia. 1280x853 pixels. Disponível em: https://elarafritzenwalden.tumblr.com/post/91287493490/alcino-cardoso-house-refurbishment-project-turned.

 

HARVEY, David. Condição Pós-moderna. 17ª Edição. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

 

LAGNADO, Lisette; Conversações com Iberê Camargo. São Paulo. Iluminuras, 1994. , p. 35-54.

 

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PORTAL IBERÊ CAMARGO. O Artista. Disponível em: http://iberecamargo.org.br/o-artista/. Acesso em: 18/09/2020.

 

PORTAL IGREJA SANTA MARIA. Fachada da Igreja Santa Maria. 1 fotografia. 350x232 pixels. Disponível em: https://www.igrejasantamaria.pt/cronologia/.

 

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SIZA, Álvaro. Obra, vontades e desenhos. 2009.

 

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