PARADIGMA ELETRÔNICO NA ARQUITETURA: a dobra e a virtualidade no Pavilhão da Água do grupo NOX

Autores: 

EDUARDO ASSIS CARVALHO (ArqUrb/UEG) - e-mail: carvalhoassiseduardo@hotmail.com

SUZANE MESQUITA MOREAU PORCINO (ArqUrb/UEG) - e-mail: suzanemoreau@gmail.com    

RESUMO: As mudanças vivenciadas pela sociedade com a inserção das tecnologias perpassa por todos os segmentos, do cinema - vide o filme Matrix - à vida real, e resvala de forma significativa na arquitetura. O Pavilhão da Água do grupo NOX representa a mudança de postura em relação à tecnologia, na qual Peter Eisenman chama de quebra de paradigma mecânico e início do paradigma eletrônico. Expor o caráter experimental e inovador do Pavilhão norteiam este trabalho. 

Palavras-chave: Pavilhão da Água, NOX, Matrix, Eisenman, tecnologia. 

INTRODUÇÃO

A contemporaneidade é marcada por diversos eventos e particularidades que a diferencia do período anterior, ou melhor definindo, do momento antecedente à Segunda Guerra Mundial. A sociedade que se desenvolveu após a rendição dos japoneses experimentou um progresso econômico, tecnológico e cultural que superou as etapas anteriores da industrialização. A produção em massa entra em outro patamar globalizado de fabricação de bens de consumo e aos poucos as distâncias são encurtadas e o sujeito contemporâneo percebe o mundo em blocos de países cada vez mais dependentes entre si. O otimismo em relação a tecnologia e o futuro característicos do período anterior à 1939, de cunho iluminista, se depara com a possibilidade de o homem exterminar a si mesmo, gerando incertezas e uma apreensão pessimista em relação aos rumos que a ciência e humanidade estavam tomando.

Mudança de paradigmas na arquitetura

Essa mudança de postura em relação à tecnologia é uma consequência do que Peter Eisenman (2008), principal arquiteto do movimento desconstrutivista, chamou de quebra do paradigma mecânico e início do paradigma eletrônico. Ele exemplifica essa mudança com a relação entre a fotografia e o fax. A fotografia está dentro do paradigma mecânico, onde o sujeito tem controle sobre o processo de criação da foto, podendo ajustar contraste, brilho e saturação sob o aspecto da visão. Com o fax(eletrônico) a interação do sujeito não é mais uma exigência, pois ela se reproduz sem o controle ou ajuste. Assim o fax é um desafio ao conceito de originalidade, que segundo Eisenman:


Se na fotografia a reprodução original ainda conserva um valor privilegiado, na transmissão fac-similar o original permanece intacto, mas perde todo valor distintivo, que não se transmite com a cópia. A desvalorização mútua do original e da cópia não é a única transformação induzida pelo paradigma eletrônico. A totalidade daquilo que conhecemos como a realidade do mundo foi posta em questão pela invasão da mídia em nossa vida cotidiana, porque a realidade sempre exige de nós uma visão interpretativa. (2008, p. 601)

 

Ambos os conceitos, originalidade e mídia eletrônica, colocaram em xeque os domínios mecânicos e a percepção da realidade. O homem do pós-guerra perde aos poucos o controle da produção com a robotização da linha de produção, a apreensão do real, com as câmeras que vigiam onipresente a sociedade, e consequentemente a mídia eletrônica ressignificando e manipulando o real. Esses aspectos causam estranheza e mudam aos poucos a rotina e dinâmica social, gerando desconforto e pessimismo em relação à tecnologia, principalmente quando a visão interpretativa da realidade não é mais uma condição necessária ao paradigma eletrônico.

Em outra perspectiva no mesmo momento contemporâneo, o entusiasmo em relação aos avanços tecnológicos é também uma realidade, principalmente no fim do século XX. Esse ensaio busca explorar o seu lado criativo, especialmente na década de noventa, com o texto publicado em 1991 pelo arquiteto Peter Eisenman “Visões que se desdobram: a arquitetura na era da mídia eletrônica” e o Pavilhão da Água do grupo NOX, projetado em 1997, que acaba por utilizar e expandir os conceitos propostos por Eisenman. Além disso, o ensaio encorpa a discussão utilizando como embasamento o filme Matrix (1999).  O filme explora a ideia de como a tecnologia pode moldar nossas vidas, e nos ajuda a problematizar as possibilidades da virtualidade enquanto formadora de espaço.

A argumentação central que Eisenman faz em seu texto está relacionada diretamente com o fato de que o paradigma eletrônico, que atingiu diretamente a maneira como a sociedade compreende e apreende o significado do real, não resvalou da mesma forma no campo arquitetônico. Ela se mantinha ainda presa aos conceitos renascentistas. Uma das respostas a essa contestação é o fato de a arquitetura ter sido sempre o sinônimo de realidade, sendo a vitória do homem em relação a natureza. É o domínio das massas e corpos construídos que desafiam (e vencem) a gravidade. E essa conquista se deu por meios mecânicos, como pilares, vigas e lajes. Ainda mais importante esse domínio se deu por meio da mecânica da visão. Ou seja, para Eisenman a arquitetura sem o paradigma mecânico não seria o que é hoje.

O conceito de visão é definido por Eisenman como o ato de ver e pensar. O fato de a visão ser o sentido privilegiado pela a arquitetura desde o século XV fez com que essa maneira de compreender o espaço fosse normalizada. A maior contribuição de Fellipe Brunelleschi, segundo Eisenman, foi o fato de ter criado o desenho perspectivado no século XV. A partir de então toda produção arquitetônica do mundo ocidental, do barroco ao pós-modernismo, esteve centrada nessa maneira de perceber e enxergar o espaço. O autor indo mais além afirma que essa maneira de enxergar o espaço é a resposta de outro paradigma, o antropomórfico, que surge no renascimento.

A visão perspectivada e monocular teve, para Eisenman, uma permanência ao longo dos estilos arquitetônicos justamente por permitir colocar em duas dimensões o que se vê em três, e a partir de então projetar o espaço de maneira racional.

O sujeito esteve sempre preso, portanto, na visão estabelecida por quatro paredes e a hierarquia entre interior e exterior. Isso, aliado ao fato de normalizarmos também as inscrições presentes na arquitetura, fez com que de fato não tivéssemos ainda rompido atualmente com o paradigma mecânico. As inscrições se referem ao objeto que é reconhecido e tem a mesma função em vários edifícios. Janelas e portas são exemplos de inscrições, e esses elementos arquitetônicos desempenham um papel fundamental para manter visível e constante a hierarquia do interior e exterior.

A superação dessa visão racionalizadora e monocular que detecta elementos e se insere nos espaços dominante e unilateral fora interrompida na história da arquitetura em alguns momentos, como nos mostra Eisenman. Para o autor, o Barroco é um exemplo de interrupção, já que inscreve signos que são apreendidos não somente pela visão, mas também de forma tátil e háptica. A Igreja San Vitale de Piranese com os múltiplos pontos de fuga também é um exemplo de quebra da visão monocular instaurada, já que interrompe a possibilidade de uma visão prontamente unificadora. 

O cubismo buscou trazer a quarta dimensão no campo artístico ao eliminar a visão perspectivada. Para Eisenman o estilo achatou as bordas, desfigurou a imagem, virou-a de cabeça para baixo e por fim tentou eliminar a perspectiva monocular do ponto de fuga presente nos quadros pictóricos. Porém o autor afirma que no campo arquitetônico do Estilo Internacional e os Construtivistas buscaram extrapolar as fronteiras da perspectiva como o Cubismo, mas acabaram falhando ao possibilitar o sujeito de permanecer equilibrado e com a visão monocular racionalizadora do espaço.

Apesar desses exemplos, Eisenman é incisivo em seu texto quando afirma que pouco ou nada se alterou na relação do sujeito com o objeto, já que essa relação continuou pautada na visão. Para o autor, afastar-se da visão significa desconstruir ou desassociar o sujeito da racionalização do espaço, e uma das formas de se fazer isso é a partir da ressignificação das inscrições arquitetônicas. Para Eisenman, não há possibilidade na concepção de arquitetura sem inscrições, a não ser que esta seja concebida dentro de paradigmas tecnológicos.
A arquitetura “moldada” a partir de paradigmas tecnológicos muda a relação do homem com o processo projetual tradicional. Eisenman chama essa criação de “espaço dobrado” numa menção ao estudo sobre o tema elaborado por Giles Deleuze.  No espaço dobrado as relações espaciais não encontram comunicação com a visão tradicional, há a produção de uma relação nova com a possibilidade de estar dentro e fora, já que não são pensados a partir de uma grelha ortodoxa e cartesiana. 

Pavilhão da Água - Grupo NOX

Com o mesmo entusiasmo e otimismo em relação às possibilidades espaciais que a tecnologia poderia proporcionar, vemos o grupo de arquitetura e arte experimentais na Holanda, grupo NOX. O grupo explora a virtualidade na arquitetura quase que nos moldes de pensamento exposto por Eisenman.

Liderado pelo arquiteto Lars Spuybroek, o grupo se descreve como “um dos raros escritórios que produzem arquitetura bem como arte”. Essa afirmação abre o questionamento: seria então a arquitetura tecnológica delegada somente à categoria de arte, sendo possível somente sua apreciação esporádica? Seria possível esse novo espaço permear as vidas cotidianas? Eisenman entende que só é possível descortinar a visão com a contemplação. A arte exige essa contemplação, e talvez a arquitetura esteja mais distante da arte do que supõe.

A apreciação artística se materializou, no caso do grupo Nox, com a concepção do Pavilhão da Água. Idealizado em 1994 e finalizado em 1997 para alojar uma exposição permanente sobre a água na Terra, o pavilhão foi instalado na ilha artificial de Neeltje Jans, Holanda. A visão externa do pavilhão já nos aproxima do universo tecnológico proposto. A forma desforme e fluida metálica conta com tubos na sua parte superior que se assemelham a máquinas à vapor, que aliás, parece ser o único ponto de percepção visual que nos situa na malha formal e ortogonal. Após isso, tudo é virtual. Na parte interior, o multiverso da arquitetura convencional se instaura. O caráter líquido se explicita no uso de luzes e projeções, na não diferenciação entre o que é parede, piso e cobertura. Definido pelo próprio grupo como “o primeiro do seu tipo que combina uma inovação interativa interior envolvendo todos os sensos com uma geometria contínua”.  Ora, a geometria contínua é o espaço dobrado de Eisenman.  


Figura 1: Interior do Pavilhão da Água


Fonte: http://stellaarquitetura.blogspot.com/2009/09/do-fndo-do-bau.html

O pavilhão da água é, portanto, um edifício a parte dentro do universo arquitetônico. Seu aspecto formal e tecnológico impactou à época os usuários da exposição, com a forma de se caminhar no espaço, a não diferenciação do que é piso, parede e teto, a virtualidade do interior criado pela tecnologia e a atenção dada ao sentido tátil. É de fato uma exceção. Ou seria uma falha na Matrix?

Figura 2: Interior do Pavilhão da Água 

Fonte: http://stellaarquitetura.blogspot.com/2009/09/do-fndo-do-bau.html

Retornando ao filme Matrix, Neo o protagonista, é convidado por um grupo a perceber a partir de uma pílula vermelha que o mundo em que vivia não era real, e sim um programa digital que simula uma realidade alternativa. O seu corpo verdadeiro estava na verdade o tempo todo preso a um sistema de cabos ligados à matrix, submerso em um líquido gelatinoso. Ao se dar conta de tal fato se sente horrorizado e entra em pânico. Como a reação de Neo, da mesma maneira o Pavilhão da Água traz em si diversos componentes que num primeiro momento parecem assustar e retirar da zona de conforto aqueles que se aventuraram em adentrar o seu interior.

A casca exterior de nada revela o que tem dentro, as aberturas são inexistentes, sendo o acesso permitido apenas pela entrada inicial. Em uma analogia ao filme Matrix, seria no início do percurso onde os visitantes escolhem tomar a pílula vermelha, que os fará entrar em outra dimensão arquitetônica, no espaço dobrado proposto por Deleuze. Uma névoa ocupa todo esse espaço, causando suspense. O visitante é exposto à incerteza do que existe além da abertura e a limitação da visão, que daria uma noção perspectivada do espaço, propõe a quebra da hierarquia entre interior e exterior, já que a continuidade entre ambos não existe.


Figura 3: Exterior do Pavilhão da Água


Fonte: http://stellaarquitetura.blogspot.com/2009/09/do-fndo-do-bau.html

 Em seguida foram projetados simuladores de gêiseres que espirram água, ao mesmo tempo em que o espaço é “submerso” por imagens aquáticas que trabalham em sintonia com as luzes, com cores variadas, criando um ambiente que “responde” ao usuário. Com a descrição minuciosa publicada no site Vitruvius, o arquiteto Marcos Kretli (2003) nos permite a quase experimentação corpórea deste espaço. Para Kretli, ao longo do percurso o edifício responde cada vez mais às reações dos usuários, e o centro de experimentação da água se torna um edifício interativo. O pavilhão foi projetado justamente para reagir a cada interação dos visitantes. Existem elementos arquitetônicos móveis que se deslocam, painéis eletrônicos que se transformam ao toque humano.

O aspecto da grelha não cartesiana implica principalmente em eliminar a visibilidade dos eixos verticais e horizontais, e o sujeito não possui o equilíbrio que está acostumado. A gravidade, já vencida pela arquitetura do paradigma mecânico, é novamente protagonista. Com os avanços ao longo de milênios no campo construtivo, temos tecnologia e materiais para manter os edifícios erguidos. Porém o Pavilhão da Água faz com que ao mesmo tempo que se mantem estático no terreno, no interior tudo é móvel, e a gravidade é um elemento de composição do espaço, pois brinca o tempo todo com os sujeitos que ali estão. Ela se torna aliada da tecnologia para criar interatividade com os usuários.

Da mesma forma no filme Matrix a gravidade é protagonista, justamente por ter sido alterada no mundo virtual. Os personagens usam e abusam dela, pulam de distâncias que são normalmente impossíveis para qualquer ser humano. O mundo, apesar de aparentar ser cartesiano, é um ambiente onde os padrões estabelecidos são quebrados e as subversões são permitidas. É sempre visível durante o decorrer do filme essa característica do ambiente de Matrix, a partir do momento em que os protagonistas conseguem também “dobrar” a gravidade, o que resultou na icônica cena em que Neo desvia de balas deferidas contra ele apenas ao deitar seu torso para baixo, com os pés ainda no chão.

Os aspectos visíveis de uma continuidade não linear e cartesiana acabam gerando um espaço que não é apreendido pela visão racional perspectivada. As inscrições presentes no pavilhão não estão dentro da lógica tradicional. Ao analisar por exemplo o local onde se pisa, não dá para colocar como um piso, pois seu corpo se desloca da posição horizontal e em determinado momento vai para o lado vertical, e o que era piso se transforma em parede. Consequentemente o que era parede em um determinado momento se torna teto. E esse por último volta a ser parede, que retorna a piso. Portanto a inscrição tradicional não se encaixa para compreender o pavilhão, mas sim uma dobra, ou melhor, quase uma “tira de Moebius”.

Com um edifício em dobra é possível fazer com que os visitantes utilizem mais de um sentido ao entrar e vivenciar o edifício. O tato é explorado, pois a forma interna força os usuários a se agacharem, criando outro tipo de conexão. Isso resgata o conceito de contemplação que Peter Eisenman propõe. Para superar o paradigma mecânico na arquitetura os edifícios não teriam que se transformar em “sujeitos”, mas responder de certa maneira a interação que os usuários exercem sobre ele. Não é apenas um edifício funcional, mas um espaço que faz com que o ato de ver se desligue do pensar.

O Pavilhão da Água só foi possível graças à tecnologia presente à época. A sua forma dificilmente seria estabelecida dentro de uma visão perspectivada bidimensional. Essa questão contribui ainda mais em classificar o edifício dentro do paradigma eletrônico proposto por Eisenman. Da mesma maneira que esse paradigma transformou a sociedade contemporânea, com as questões já colocadas aqui, ele deve adentrar no mundo arquitetônico a partir do questionamento da visão e o desenho perspectivado bidimensional. Para ele uma das maneiras de romper com o desenho racional é não mais projetar no papel bidimensional espaços com significados. Segundo Eisenman:


Quando, por exemplo, não mais podemos desenhar uma linha que estabelece uma relação de escala com uma outra linha no espaço, isso não tem mais qualquer relação com a razão ou com a ligação entre o olho e o pensamento. A deflexão dessa linha no espaço significa que não há mais uma correspondência em escala 1:1. (2008, p. 605)

 

Dessa maneira não é possível mais o desenho em escala bidimensional ter relação de visão com o espaço dobrado, e é perdida a ligação com a visão racional monocular. Isso aliada a inscrições que não desempenham mais o papel tradicional, temos no Pavilhão da Água uma superação do paradigma mecânico. Nesse edifício tecnologia e espaço dobrado se misturam e criam um ambiente de exceção, fora da matrix. Os sujeitos que ali adentraram tiveram a possiblidade de vivenciar um espaço até então inédito, responsivo e interativo. A zona de conforto da visão é deixada de lado, e a incerteza do que é cada elemento arquitetônico, buscou provocar a dúvida nos padrões que sempre usualmente vivenciamos.  

Como no filme Matrix, a virtualidade está presente no interior do Pavilhão da Água, só que a tecnologia utilizada veio para mostrar justamente a sua capacidade como geradora de espaço e de arte. Enquanto o filme explora a visão de um mundo onde a tecnologia criou consciência própria e dominou o ser humano, uma distopia que busca problematizar os rumos que os avanços tecnológicos podem tomar, no Pavilhão da Água temos o otimismo característico dos anos 90, ainda mais considerando os avanços feitos pelas empresas de tecnologia como Microsoft e Apple.

A questão de Eisenman problematizar a visão e utilizar o conceito de espaço dobrado faz com que de repente a visão e concepção de espaço da maneira como estamos habituados seja desconstruída, e a “matrix” em que sempre estivemos inseridos fosse quebrada. A possibilidade de fugir da malha ortogonal cartesiana, do desenho perspectivado racional criado, apresenta novas possibilidades arquitetônicas afastadas do conceito de visão. E assim, edifícios como o Pavilhão da Água do grupo NOX são concebidos, materializando as ideias de Eisenman e aos poucos impactando o mundo arquitetônico com o paradigma eletrônico.


REFERÊNCIAS


DA SILVA, Marcos Solon Kretli. A arquitetura líquida do NOX. Vitruvius. São Paulo, 04 de fevereiro de 2004. Disponível em: < https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.045/615?fbclid=IwAR1IiJw3Zqjh0VHQcnKhrlJKK8M7sQswpaGT8TViXR8KoTAhDGJp3lowN-w> Acesso em: 27 de agosto de 2020; 
EISENMAN, Peter. Visões que se desdobram: a arquitetura na era da mídia eletrônica. In: NESBITT, Kate (org). Uma nova agenda para a arquitetura. 2ª Ed: Cosac & Naify, 2008;
 MATRIX. Direção: Lilly Wachowski e Lana Wachowski. Produção de Village Roadshow Pitcures e Silver Pictures. Estados Unidos: Warner Bros, 1999. YouTube.

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