A PROBLEMÁTICA SUPERFÍECIE DO TERMINAL DE YOKOHAMA
AUTORA:
Lunara Gomes Pereira (ArqUrb/UEG) - E-mail: lunaragom@hotmail.com
RESUMO:
Esse ensaio, tem como objetivo desenvolver uma análise sobre
o Terminal Marítimo de Yokohama, com ênfase na cobertura habitável do edifício.
Denominado aqui como superfície, essa cobertura foi projetada para funcionar
como um espaço urbano, a fim de dar maior uso ao edifício, fugindo do caráter
de ser apenas mais terminal marítimo. Conhecida como paisagem construída, essa
superfície ganha destaque e reconhecimento de vários autores por sua proposta e
inovação. Superfície essa que funciona como cobertura, mas também como acesso, praça,
paisagem, lazer e mirante. Será examinado como essa superfície se
relaciona com o seu interior, com a paisagem local e com os usuários, diante
sua imensidão, apontando as principais contradições existentes e estabelecer um
questionamento de como essa superfície, influência no resultado do projeto.
PALAVRA-CHAVE: Arquitetura de superfícies; Espaços urbanos; Padrões de Circulação.
Um grande volume horizontal de três pavimentos, que invade o mar por uma extensão da cidade e recebe o mundo em sua superfície. Conhecido por alguns autores como uma obra prima da arquitetura do trânsito pelas suas relações de circulação (JAUSLIN, 2015). Diante sua superfície de grande valor arquitetônico, que se acomoda no edifício e domina o espaço, a forma e a estrutura. Uma superfície habitável, leve e acolhedora, apoia sobre ambientes internos pesados e inóspitos.
Fonte: https://miro.medium.com/max/2400/1*6gshFeXQGj75bMqB-uJ15A.jpeg
Estamos falando do Terminal Marítimo
da cidade de Yokohama, conhecido comumente como Osanbashi, fruto de uma das maiores
competições internacionais na época. O projeto foi desenvolvido pelos
arquitetos, até então marido e mulher, Alejandro Zaera
Polo e Farshid Moussavi, do estúdio de design Foreign Office Architects
(FOA), conhecidos por aliar a inovação técnica à excelência a um design
inovador (SCALBERT,
2019).
O fator chave para a construção
de um novo terminal para a cidade, partiu da vontade de sediar a final da Copa
Mundo de 2002. Para isso os patrocinadores do concurso exigiam que o projeto
fosse “brilhante como a luz do sol”, um marco, um símbolo. Um projeto que fosse
capaz de experimentar novas formas, espaços e tecnologias arquitetônicas. Justamente
o que o casal pretendia para a sua arquitetura na época. E o resultado foi de
um edifício único e arquitetonicamente experimental, atrelado ao conceito de
circulação fluida entre o mar, a cidade e o pedestre (SCALBERT, 2019).
No ano de 1995, o projeto de
Zaera Polo e Moussavi foi escolhido dentre os outros 660 projetos apresentados,
por um júri composto por grandes nomes da arquitetura como Rem Koolhaas, Arata
Isozaki e Toyo Ito. A construção foi iniciada e durou oito anos até a conclusão.
A inaugurada aconteceu a tempo da Copa do Mundo, sediada no Japão, no ano de
2002 (FURUTO, 2012). Com um terreno de 430 metros de comprimento, o projeto
totalizou uma área construída de 48.000 m² e um orçamento de £ 150 milhões
(LANGDON, 2016).
Segundo Mayka García Hípola, o edifício se torna de forma sutil, uma extensão da cidade, gerando uma flexibilidade na divisão entre nacional e internacional, arquitetura e paisagem, cidade e mar, interior e exterior, a figura e o fundo (HÍPOLA, 2014).
Para a concepção da ideia, Alejandro Zaera Polo fez um diagrama que descrevia as relações e a função entre os espaços do edifício, como se fosse um corte transversal em todo o edifico. Esse diagrama serviu como base para o conceito e desenvolvimento da edificação, gerada a partir das ideias de circulação continua sem retorno, para quem vai entrar na embarcação, mas estabelecendo que os visitantes saíssem no mesmo ponto que entraram (SCALBERT, 2019).
Fonte: https://lh3.googleusercontent.com/gWaAjMJbc38lL75f4doMPybKNYdu-4cZ0b24P3e-ID4XGKYNBL3N9uceHsObLhjjDXV2hw=s170
Algumas das rotas levam aos
barcos e as outras levam aos espaços multifuncionais do hall ou à praça da
cobertura, ao salão ou ao estacionamento. Fazendo a análise desse diagrama, é
possível observarmos essa distribuição do programa em três níveis (SCALBERT, 2019).
O nível intermediário, é o pavimento
térreo, que se liga a cidade através de uma extensão da rua que sobe e se
alarga abrindo espaços para os abrigos de ônibus, anexados ao volume, pontos de
taxi e um retorno até a entrada principal do edifício. O volume do edifício
conecta o telhado ao nível da rua através de duas rampas suaves de madeira em
ambos os lados, em forma de mirantes salientes, que se estendem e envolvem o
pátio da entrada.
Fonte:
https://live.staticflickr.com/6113/6260663928_da8c59a925_b.jpg
Na parte interna do segundo
pavimento, predomina um hall aberto ladeado por área de administração e as
áreas operacionais do terminal, juntamente com as bilheterias, a alfândega, a
imigração, os restaurantes, as lojas e a áreas de espera no lado norte e no
lado sul por um miradouro com instalações vip (SCALBERT, 2019).
Esse piso se estende até aproximadamente dois terços do edifício, pois a cobertura invade esse nível, através de uma rampa, criando na cobertura um espaço de contemplação, que levando o usuário até um grande salão, fazendo a continuação desse segundo pavimento (SCALBERT, 2019).
Pavimento Térreo. Fonte: https://osanbashi.jp/images/english/floor/floor_02.jpg
Fonte:https://images.adsttc.com/media/images/56b4/b9b0/e58e/cefe/dd00/0001/slideshow/SECTION-long-A3_copy.jpg?1454684587
FOA propôs a posição desse salão
no final do píer, justamente para atrair os visitantes, com o intuito de dar
vida à praça do telhado. Segundo Scalbert, o salão apesar de servir como um
salão para o uso público e comercial, ele raramente é aberto, mas é reservado
para eventos locais como formaturas, casamentos, entre outros (SCALBERT, 2019).
Abaixo desse nível, no subsolo,
acontece o estacionamento dos carros em toda a sua extensão, de aproximadamente
270 hectares. Esse nível é acessado pelas laterais do edifício, através de uma
ramificação da extensão da rua, citada acima. Esse nível é circundado por um
convés de embarque, cinco metros abaixo do nível da rua, para atender a altura
necessária de embarque e desembarque de passageiros do navio e outros serviços
das embarcações (SCALBERT, 2019).
Subsolo. Fonte: https://osanbashi.jp/images/english/floor/floor_01.jpg
O terceiro nível, é a superfície da cobertura, que transmite a
ideia de uma forma livre, ondulada, fluida, que remete a paisagem, a um vale, a
uma montanha e um passeio na praça, considerada por muitos autores um objeto
inovador e de grande valor arquitetônico para todas as gerações de arquitetos. É
valido ressaltar que o projeto também serve como referência pela influência das
necessidades do programa, as decisões formais do projeto e pela interação entre
os fluxos dos passageiros e visitantes (SCALBERT, 2019).
Terceiro pavimento. Fonte: https://osanbashi.jp/images/english/floor/floor_03.jpg
A principal intenção dos
arquitetos era criar uma circulação onde o visitante percorresse livremente por
toda a cobertura, proporcionado a eles uma viajem através do cais para qualquer
direção, mas induzindo-o a seguir em frente. Partindo da ideia de organização
dos padrões de circulação, o edifício cria uma dinâmica de união entre os
espaços através de um circuito aparentemente simples, formada por uma
topografia arquitetônica em movimento de ondas (SCALBERT, 2019).
Essas mudanças na elevação se
abrem estrategicamente para o interior do edifício, fazendo a união entre o
interior e o exterior. Esse movimento também abre caminhos para as rampas
levemente inclinadas, que fazem a ligações entre os três pavimentos do edifício.
Partido essencial para a função e integração proposta para o telhado
“topográfico”, proporcionando assim um fluxo acessível e contínuo, diferente
das escadas (SCALBERT,
2019).

Fonte: https://lh3.googleusercontent.com/hUq--J6vBWYeef6ZFffJJWFT9oAfh7JR3vX8htksXTinxjh5AhDFVZXL5MwU2ykygygPAA=s85
A relação entre as alturas dos
pavimentos foi pensada para dar aos visitantes a sensação de estarem no nível
da cidade, para quem chega no pavimento intermediário e no telhado, a sensação
de estarem no nível dos navios. Essas relações tanto da altura, das ondas,
quanto das circulações, só foram possíveis com a ajuda de uma modelagem no computador,
que fez vários cortes verticais no volume, caracterizando assim a arquitetura
de experimentos (SCALBERT, 2019).
Para FOA, o edifício não deve
ser julgado por seus padrões externos, para não seguir um viés platônico, mas
sim por todo seu processo construtivo. Isso porque a origem é apenas um ponto
de início do projeto e essa ideia muda até a conclusão da construção. Como eles
mesmos afirmaram é o ponto onde o design termina e aí não tem mais um
significado (SCALBERT,
2019).
A estrutura do terminal foi um dos pontos mais críticos da construção. Diante da necessidade da ausência das colunas no meio do edifico, para criar espaços livres, a estrutura precisou passar por diferentes testes e mudanças durante a construção (SCALBERT, 2019).
Partindo do diagrama abstrato e do solo coletivo, o projeto materializa-se como uma simples repetição de dobras, diferenciadas em escalas. Mayka afirma que essa característica de repetição sistemática e diferenciais são herdadas de Koolhaas. E ela afirma que essa forma em origami ou em dobras, aparece nas rotas entre os níveis e na própria estrutura do edifício (HÍPOLA, 2014).
Fonte: https://www.tublogdearquitectura.com/wp-content/uploads/2012/10/24.jpg
Esse jogo entre uma geometria
mais descontinua para uma mais continua, é expressa nas dobra angulares da
parte interna da estrutura para uma ondulação descontinua no piso acima. Essas dobras
promovem mais resistência na estrutura, eliminado a necessidade dos
tradicionais pilares, garantindo a fluidez nos espaços internos, para reafirmar
esse conceito (HÍPOLA, 2014).
David Langdon conta que as vigas de aço em todo o teto do terminal, gera uma sensação de peso ao espaço, enquanto na plataforma de observação se apoia a essa estrutura como um plano leve, flexível e facilmente maleável (LANGDON, 2016). Já para Mayka, esse sistema estrutural adotado se assenta da deformação da sua própria superfície, deixando clara a associação e discussão entre forma e estrutura (HÍPOLA, 2014).
Fonte: https://undiaunaarquitecta.files.wordpress.com/2014/11/farshid-moussavi-foa-terminal-internacional-de-cruceros-de-yokohama-1995-23.jpg
A estrutura se materializa
através de um sistema estrutural único, feito de um conjunto de chapas de aço
dobradas, que geram áreas de maior resistência e vigas de concreto. Esse
fenômeno pode ser semelhado com uma folha de papel amassada, quando lisa é
maleável, quando amassada torna-se resistente (HÍPOLA, 2014).
As rampas possuem um papel
importante para a configuração da estrutura, pois elas geram zonas de máxima
resistência ao sistema estrutural. Segundo a entrevista citada por Irénée
Scalbert aos arquitetos do FOA, esse esquema estrutural é adequado para lidar
com as forças laterais do movimento sísmico. Uma condição necessária para os
edifícios desse porte no Japão (SCALBERT, 2019).
Segundo Irénée Scalbert, durante
o período moderno, o funcionalismo para a maioria, a forma seguia o programa,
enquanto para a minoria, incluindo Mies Van der Robe e engenheiros como Nervi,
a forma seguia a estrutura. Essa distinção entre função e estrutura, homens e
materiais era central para a tradição humanista do Modernismo. Já no projeto de
Yokohama, o programa e a estrutura se fundiram e determinaram em conjunto com a
forma do edifício, dando a arquitetura um sentido de operação unitária (SCALBERT, 2019).
Fonte:https://lh3.googleusercontent.com/eXy3slUSJKlRfnT3YdS7SW8x6c1_mbRFxP2c9LdHzX2EhGjG8RJzSfjrokQQihR56mhGd8Q=s128
Em uma de suas entrevistas o
FOA, justificou a simetria do edifício como um subproduto do briefing, um
método de coleta de dados, como os espaços necessários para os navios
flanqueando o cais em ambos os lados. Na mesma entrevista, o estúdio explica a
relação da forma do terminal ao teste Rorschach, onde a mancha se assemelha a seção
do terminal pelo eixo de simetria, onde para alguns, a dobra no papel do teste gera
a percepção de elementos, mas para outros mais deprimidos geram uma
interpretação da imagem (SCALBERT, 2019).
Basicamente o FOA quis dizer que
a percepção e interpretação do edifícios acontece de forma diferente por pessoa.
Justamente o que Josep Maria Montaner vai criticar em se livro “A condição
contemporânea da arquitetura” (MONTANER, 2016).
Para Montaner, assim como para
alguns autores contemporâneos, o terminal do FOA introduz o organicismo no seu
projeto, partindo de referências oníricas de procedência surrealista. Originado
na década de XX, a partir das interpretações de Bruno Zevi, Montaner explica
que o organicismo se baseia na corrente subjetiva do surrealismo, na linha
vanguardista contra o academicismo da abstração e do movimento moderno (MONTANER,
2016).
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/48/f1/28/48f128478eba7a6f1469eec12cdc6e16.jpg
Essa contemporaneidade do
organicismo caracteriza-se pela vontade de inventar criaturas singulares, com a
intenção de gerar momentos inimitáveis para a cidade e para o terreno, não
sendo possível a multiplicação deles (MONTANER, 2016). E podemos dizer que a
proposta do FOA era essa, ao criar uma superfície única estabelecendo uma
relação entre a cidade e o mundo, o pedestre e o viajante, o edifício e a
paisagem.
Em seu texto, Montaner afirma
que nessas obras é recorrente a posição antipológica, a gestualidade livre, a
ênfase ergonômica na estrutura e intensidade no design. Segundo sua análise,
essa afirmação manifestou-se no projeto do terminal, diante os objetivos dos
arquitetos em construir um edifício-praça com vegetação, a fim de promover a
continuidade, fluxo e nexo, transformando o volume perfurado em uma rua e a superfície
de cobertura em um lugar de passeio e contemplação (MONTANER, 2016).
Para Montaner, o resultado foi
de um edifício com topografia artificial de um edifício longitudinal e
habitável, que mantem a horizontalidade sem se sobressair, atrelada a
iconografia dos navios de cruzeiros, associando estrutura e espaço ao mesmo
tempo (MONTANER, 2016). Superfície essa que se abre para o mar e se fecha para
si mesmo, estabelecendo uma contradição entre o interior e o exterior.
Montaner também estabelece a
relação entre a organicidade e a continuidade entre as partes heterogêneas, a
sobreposição das camadas urbanas e a busca por resultados diferentes e
extraordinários. Essas características podem ser observadas em sua forma
estetizada de uma infraestrutura marítima, convertida em uma paisagem dentro do
próprio limite cidade, atracada a ela em formato de uma grande dobradura,
inspirado na teoria das dobras de Gilles Deleuze (MONTANER, 2016).
Ao fazer uma análise do edifício
Montaner ressalta que quando se usa uma estrutura em pórticos de metal, parte
do caráter construtivo de casca fluida e sobreposta se perde. O que resulta em
uma fachada que predomina mais a estrutura da cobertura do que uma fachada
propriamente dita (MONTANER, 2016).
Mais uma vez a superfície ganha
destaque no texto de Montaner. Seguindo esse pensamento e analisando as fotos
do edifício, fica nítido que a composição curva da cobertura e os níveis compõem
as fachadas, como uma seção dos planos da estrutura, da cobertura e das lajes,
vedadas por vidros nas fachadas nordeste e sudoeste.
Fonte: https://lh3.googleusercontent.com/9ghQD23eZgd_Xt4ax2WCUiUcBO4nQBUQqDtLvFkcBl3-tmhzSE5RaN1u0tE92SnJmNdrnw=s152
Nas fachadas noroeste e sudeste a
seção da cobertura se converge em uma única linha horizontal, sendo repetida no
plano do pavimento térreo, gerando essa impressão de que a fachada é influenciada
pela superfície. Essa observação é ressaltada na recriação do movimento feito
pelas rampas laterais, que levam a superfície, como se estivesse se conectando o
pavimento intermediário à superfície. Essa impressão fica ainda mais nítida ao
observarmos que ambas permanecem constantes até o outro lado.
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvmal_8uxA5VxyDvENNHQGS7T2-Z_RkjHB03XFiylZ4DObfiLbfunLYEnVXeFiH5OAKXQNJfiQKAKWq_CBSyuhfnR-W1kQeyoArdfQRil580YfkfZ34BibxCcLMoLoHTdc8FkLoFRdVw2A/s1600/june17_051.jpg
Montaner também faz uma crítica ao
espaço do saguão de espera que ele caracteriza como inóspito e desproporcional (MONTANER,
2016). Oque para Irénée Scalbert se assemelha a nave e capela-mor das catedrais,
ao expressar certa obscuridade saturnina, nos planos, nas curvas, nas rampas e
no que ela reconhece como salões de imensidão assombrosa (SCALBERT, 2019).
Característica essa que contradiz o conceito do projeto de acolher os
visitantes e viajantes.
Esse resultado é consequência da
estrutura curva necessária para sustentar a superfície fluída, que envolve o
interior, como uma caverna, perdendo assim, em seu interior, a proposta de
integrar o edifício a paisagem.
Fonte:
https://photorator.com/photos/images/yokohama-sanbashi-pier-designed-by-former-husband-and-wife-team-farshid-moussavi-and-alej-rjapanpics-69205.jpg
Assim como para outros autores, Inês
Mouco de Oliveira considera o terminal de Yokohama como sendo um pioneiro na
arquitetura topográfica, sendo um dos projetos mais convincentes no uso de
técnicas de paisagem na escala de um edifício. A autora sugere que chamá-lo de
edifício não seria uma designação correta, pois ela considera o terminal como uma
paisagem construída (OLIVEIRA, 2017).
É evidente que o projeto alcança essa magnitude em sua superfície e alcança sua proposta de criar espaços urbanos aproveitando-se da sua própria cobertura. Deixando de ser apenas mais um edifício na cidade, mas sim um edifício para a cidade. No entanto, é como se todo o edifício se materializa principalmente pela forma e soluções dessa superfície? Como se acomodasse e sufocasse o interior do edifício?
REFERÊNCIAS:
FURUTO, Alison. Think Space: Concurso 'Alejandro
Zaera-Polo nunca planejou vencer o terminal portuário de Yokohama'. 18 de
junho de 2012. ArchDaily. Disponível em: <https://www.archdaily.com/244582/think-space-alejandro-zaera-polo-never-planned-to-win-yokohama-port-terminal-competition>
ISSN 0719-8884. Acessado em 19 de setembro de 2020.
HÍPOLA, Mayka Garcia. Edificios con escala de paisaje.
Agadir de OMA y Yokohama de FOA. ACE: Arquitectura, Ciudad y Entorno,
[S.l.], oct. 2014. ISSN 1886-4805. Disponível em: <
https://revistes.upc.edu/index.php/ACE/article/view/3562 >. Data de acesso:
19 set. 2020.
JAUSLIN, Daniel. Infraestrutura como paisagem e arquitetura.
Research in Urbanism Series , [Sl], v. 3, p. 229-251, abril 2015. ISSN
1879-8217.
LANGDON, David. Clássicos da Arquitetura: Terminal
Internacional de Passageiros de Yokohama / Foreign Office Architects (FOA).
[AD Classics: Yokohama International Passenger Terminal / Foreign Office
Architects (FOA)]. 01 Ago 2016. ArchDaily Brasil. (Trad. Souza, Eduardo). Acessado
em:
<https://www.archdaily.com.br/br/792391/classicos-da-arquitetura-terminal-internacional-de-passageiros-de-yokohama-foreign-office-architects-foa>
MONTANER, Josep Maria. A condição contemporânea da
arquitetura. Tradução e preparação do texto Alexandre Salvaterra - São
Paulo. Gustavo Gili, 2016.
OLIVEIRA, Inês Mouco de. Entre o Natural e o Artificial,
uma Topografia Urbana. Reconstituir cidade entre a Junqueira e o rio. Dissertação/
Projeto para a obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura – FAU Lisboa, Lisboa.
Janeiro de 2017.
SCALBERT, Irénée. CICA. The Yokohama International Port
Terminal. 25 julho, 2019. Disponível em: <https://cicarchitecture.org/2019/07/25/the-yokohama-international-port-terminal/>
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